
O avanço do narcotráfico no país, o campo de guerra em que se transformou o Rio de Janeiro e, na Paraíba, a escalada do crime, levaram o senador Efraim Filho a fazer uma contundente, dura e indignada análise da falta de segurança pública no país. Ele exigiu um posicionamento firme e inegociável da classe política contra o crime organizado. O senador não poupou críticas a qualquer indício de aliança ou omissão frente ao poder das facções.
”A política está em um momento de clareza absoluta: ou está com a lei, ou está com o bandido. Não há meio-termo,” declarou. “Político que se junta com traficante não representa o povo, representa o crime”, acusou.
O senador fez um apelo direto à moralidade e à responsabilidade dos gestores públicos.
”Esses políticos que fazem aliança com o tráfico, ou que silenciam diante dele, estão traindo cada trabalhador honesto que vive cercado pelo medo,” enfatizou o parlamentar. “O povo quer segurança, quer ter a tranquilidade de ver seus filhos crescerem sem o domínio das drogas nas ruas. O povo quer paz, não acordo com bandido. A lealdade de um político deve ser incondicionalmente com a sociedade, não com o submundo”.
Atuação Contra o Crime Organizado
Como parlamentar,Efraim tem em seu histórico a defesa de penas mais duras para crimes como o tráfico de pessoas, e é relator de projetos de lei que visam asfixiar financeiramente facções criminosas através da punição ao “devedor contumaz”.
”Continuaremos a trabalhar para fechar as brechas que permitem que o crime organizado prospere. Isso passa por leis mais severas, mas também por uma limpeza ética na política”, afirmou. “Não podemos tolerar que a ganância de alguns se sobreponha à segurança de todos. A luta contra o narcotráfico é uma prioridade nacional e não admitiremos recuos, muito menos conivência, em nível municipal, estadual ou federal”.
O senador concluiu exigindo transparência e rigor das autoridades competentes nas apurações envolvendo todas as denúncias, e garantiu que o seu mandato continuará a ser uma voz ativa na defesa da ordem e da legalidade.
Por fim, Efraim se solidarizou com os agentes policiais, a quem chamou de “heróis que arriscam a vida pela segurança da sociedade e que, na Paraíba, recebem o pior salário do Brasil. É inaceitável”.