A premiação valoriza projetos transformadores e de impacto, que sejam agentes ativos da transformação da educação brasileira e que contribuam para o alcance dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas.
Para participar, professores e gestores escolares de escolas públicas e privadas, da Educação Infantil ao Ensino Médio, que em 2023 tenham desenvolvido projetos pedagógicos alinhados aos eixos temáticos Direitos Humanos, Sustentabilidade, Tecnologia e Inovação, podem se inscrever de forma online.
O prêmio é realizado pelo Instituto SOMOS – organização sem fins lucrativos comprometida com a democratização do acesso à educação, à leitura e às competências do futuro em promoção da reinvenção da educação para o aluno – e conta com a parceria com o Instituto Bandeirantes e o Grupo Bandeirantes de Comunicação.
No total, serão nove projetos premiados, divididos aos três eixos temáticos. Os primeiros, segundos e terceiros colocados em cada categoria receberão, respectivamente, prêmios em dinheiro nos valores de R$ 25 mil, R$ 15 mil e R$ 10 mil. Eles serão reconhecidos em evento presencial, a ser realizado em São Paulo (SP).
Os vencedores serão apresentados no Melhor da Noite, programa diário do horário nobre da Band, comandado por Zeca Camargo e Glenda Kozlowski. Além disso, as equipes de jornalismo das rádios, TV aberta e Pay TV do Grupo Bandeirantes farão toda a cobertura do processo seletivo, desde a abertura das inscrições até o anúncio do grande ganhador, os projetos inscritos serão apresentados semanalmente na íntegra.
A premiação conta, também, com o patrocínio da SOMOS Educação, a auditoria da BDO Brasil e o apoio do Ensina Brasil, do Instituto Rodrigo Mendes e Nova Escola. Desde 2018, é a única premiação associada ao Global Teacher Prize, realizado pela Varkey Foundation, prêmio global de Educação.
Criado pela Fundação Victor Civita em 1998, o Prêmio Educador Nota 10 já beneficiou 270 educadores, entre professores e gestores escolares, com cerca de R$ 3,3 milhões em prêmios ao longo das edições.
Com a nova data, o processo seletivo do Prêmio Educador Nota 10 ocorrerá de 15 de julho a 30 de setembro de 2024, dividindo-se em três etapas:
Triagem Administrativa: Nesta fase inicial, serão avaliados documentos, o formato dos projetos e a elegibilidade, conforme os critérios estabelecidos no edital.
Seleção do Comitê Técnico Pedagógico: Os projetos serão analisados com base em critérios pedagógicos, como equidade e inclusão, práticas pedagógicas, didática específica da área, alinhamento com as competências da BNCC, relevância educacional, evidências de aprendizagem e potencial de continuidade e replicação em diferentes contextos educacionais.
Parecer do Comitê Avaliativo – Banca de Jurados: Os jurados escolherão os três finalistas de cada eixo temático, utilizando critérios como prática pedagógica, motivação e alinhamento com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os projetos indicados ao 1º lugar de cada eixo temático concorrerão ao prêmio Educador do Ano. A seleção pode incluir apresentações, perguntas e respostas com a banca avaliadora.
Confira os destaques da última edição:
Institucional Ler Conecta (vencedor na categoria Tecnologia e Inovação): Criado pela educadora Elenjusse Martins (EMEF Benedita Torres, em Canaã dos Carajás/PA), o projeto que a fez conquistar o título de Educadora do Ano reconectou estudantes, professores e famílias à escola que, durante a pandemia, foi transformada em hospital de campanha. A iniciativa contou com ações de incentivo à leitura, como uma biblioteca virtual, clube de leitura, sessões de cinema e um jornal escolar mensal.
Motoca na Praça (vencedor na categoria Direitos Humanos): Desenvolvido pela professora Lívia Guimarães Arruda (EMEF Armando de Arruda Pereira, em São Paulo/SP), o projeto busca estreitar a conexão das crianças – a maioria filhas de imigrantes, moradoras do centro da cidade e de ocupações – com o município onde vivem a partir de passeios de triciclo pelas ruas de São Paulo. Durante a atividade, os estudantes realizam ações como desenhos de observação de prédios históricos e interação com pessoas, o que permite que se reconheçam como indivíduos que pertencem ao espaço urbano e entendam, assim, seus próprios direitos de usufruir e transformar esses lugares.
Comunidade ativa – jogar, brincar e viver (vencedor na categoria Sustentabilidade): Iniciativa da professora Eliana Corrêa de Araújo (E.E. Rosa Francisca Mano, em Euclides da Cunha Paulista/SP), o projeto mobilizou os estudantes do 1º Ano do Ensino Médio a criarem, junto ao poder público, uma pista de skate no município. Cerca de 40 dias depois da apresentação dos alunos na Câmara Municipal, a pista foi construída, em um conjunto habitacional, e hoje integra um centro esportivo com outros recursos e equipamentos para a prática de esporte, atividade física e do lazer na comunidade.