O presidente Jair Bolsonaro telefonou nesta terça-feira, dia 12, para os familiares do guarda civil e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, morto a tiros por um militante bolsonarista durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos no último sábado, dia 9.
Bolsonaro colocou a culpa na imprensa e na esquerda e propôs receber a família para uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
“A possível vinda de vocês a Brasília, se vocês concordarem, qual é a ideia? É ter uma coletiva para a imprensa que vocês falem o que aconteceu de fato […] Vocês teriam a imprensa na frente de vocês para mostrar o que aconteceu”, disse Bolsonaro.
Além do pedido, o presidente lamentou o ocorrido e afirmou que “nada justifica” o assassinato.
“Por mais que, porventura, tenha tido uma troca de palavras grosseiras, não justifica o cara voltar armado e fazer o que ele fez […] A imprensa, quase toda de esquerda, está botando no meu colo a ação desse cara que atirou e não morreu. A esquerda politizou o negócio”, disse o presidente
Um parente de Marcelo respondeu: “Nem justifica ele ter aparecido lá, presidente”, referindo-se a Jorge Garanho, autor do crime.
O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) é quem segura o celular por meio do qual é realizada a chamada de vídeo.
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