O vereador Junio Leandro (PDT) cobrou da gestão municipal a implantação da gratificação por desempenho a profissionais da Saúde básica por meio do programa Previne Brasil. Para ele, a concessão da gratificação é uma das formas de valorização dos profissionais que estão em contato direto com a comunidade. O parlamentar foi o terceiro orador na sessão desta quinta-feira (9), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
“Hoje trago o colete dos agentes comunitários de Saúde, que estão nesse momento dentro da casa do cidadão levantando dados para que a Gestão Municipal não perca recursos. Em contrapartida, a Gestão não sanciona, não põe em vigor programa que vários municípios da Paraíba já colocaram, que é o Previne Brasil. Seria fazer justiça repassar um poucos dos recursos como gratificação para eles”, defendeu Junio Leandro.
O parlamentar encorajou os trabalhadores a não desistirem da luta pela valorização profissional. “Deixo um recado para as categorias que estão no enfrentamento à Covid-19 e nos Postos de Saúde da Família: é hora de se unir, se mobilizar e dizer que a luta continua”, incentivou o vereador, lembrando que na gestão passada a categoria foi às ruas, às galerias da Casa e à imprensa para denunciar.
“Até agora não temos nenhum movimento da gestão de Cícero Lucena no sentido de valorização desses profissionais. Não vimos nada sair do papel. O que falta mesmo é vontade política de fazer. Quando vejo que municípios como Cabedelo e Patos já sancionaram leis de valorização dos seus servidores, não vejo o porquê de chegar ao fim do ano sem colocar em prática na Capital também”, cobrou.
Junio Leandro afirmou que participou do lançamento do programa de entrega domiciliar de medicamentos, mas não entende como ele vai funcionar. “Em todos os PSFs que visitei há falta de algum tipo de medicamento. Se não tem nos postos, como vai ter a entrega em casa?”, questionou o parlamentar, salientando ainda a falta de infraestrutura dos postos de saúde.
“Vossa Excelência faz um trabalho importante de diagnóstico de problemas. Estive com o prefeito e também cobrei o PCCR da Saúde, assim como o da Guarda Municipal, que estavam sendo discutidos, mas foram interrompidos”, aparteou o vereador Marcos Henriques (PT).