O ex-senador Ney Suassuna (Republicanos-PB), 82, tem trabalhado nos bastidores para reforçar sua candidatura à vaga na Academia Brasileira de Letras aberta pela morte de Alberto da Costa e Silva, em novembro do ano passado.
Ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ele tenta acompanhar caminho percorrido pelo primo Ariano Suassuna (1927-2014), que assumiu posto entre os imortais da Casa de Machado de Assis em 1990.
Esta é a segunda vez que Ney Suassuna disputa o espaço. Em outubro, ele acompanhou a escolha de seu então concorrente, Ailton Krenak, para a cadeira anteriormente ocupada pelo historiador José Murilo de Carvalho (1939-2023).
De outubro para cá, Ney Suassuna lançou 12 livros. Ao todo, ele acumula mais de 40 títulos, que vão da poesia e da prosa às ciências sociais.
Os concorrentes do ex-parlamentar serão o diplomata Edgard Telles Ribeiro, a historiadora Lilia Schwarcz, a escritora Chirles Oliveira Santos e o escritor Antônio Hélio da Silva. A eleição está marcada para 7 de março.
As informações são da coluna Painel/Folha de S. Paulo