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Justiça reconhece falha e Professora paraibana presa por erro de investigação é solta
02/12/2023 / 09:49
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Uma professora de 23 anos, residente Rio de Janeiro, ficou oito dias presa por um crime não cometeu, por conta de um erro da Justiça da Paraíba. Samara de Araújo Oliveira foi detida por um caso de extorsão ocorrido na cidade de São Francisco, no Sertão paraibano, no ano de 2010.

Samara tem o mesmo nome da verdadeira acusada e quando o crime aconteceu ela tinha apenas 10 anos de idade. A professora deixou a prisão na manhã desta sexta-feira (1º).

A liberdade foi dada na última terça-feira (28) à professora após a 6ª Vara Mista de Sousa, na Paraíba, reconhecer o erro e encaminhar o alvará de soltura para a Justiça do Rio de Janeiro.

“Tão logo cientificado dos fatos, manifestou-se, na última terça-feira (28/11), nos autos do processo favoravelmente ao pleito apresentado pela defesa técnica, pela revogação da prisão preventiva e pela expedição de alvará de soltura”, diz decisão da Justiça.

De acordo com o processo que tramita pela Justiça paraibana, a acusada, que tem o mesmo nome da professora , teria participado de uma ação que consistiu na ligação telefônica de um grupo criminoso para um funcionário de um mercadinho, em São Francisco, no sertão da Paraíba, que também funcionava como correspondente bancário. O grupo fez ameaças de morte para que o funcionário fizesse oito transferências de R$ 1 mil cada.

Após investigações, as autoridades constataram que tudo isso foi um golpe, já que não havia pessoas em frente ao estabelecimento. De acordo com o Jornal O Globo, três das contas em que o dinheiro foi depositado, um total de R$ 3 mil, foram bloqueadas. Com a quebra dos sigilos bancários, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba identificaram os donos das contas. Todos eram do Rio de Janeiro.