Com o fácil e gratuito acesso a ferramentas generativas de Inteligência Artificial (IA), capazes de produzir textos de diversos gêneros a partir de um simples comando, professores e escolas enfrentam um desafio crescente: estimular a criatividade e o esforço pessoal dos estudantes nas aulas de redação.
“Como instituição, fazemos o trabalho de conscientização dos alunos em relação ao uso correto do suporte de IA. As ferramentas disponíveis podem servir como suporte para o aluno que está comprometido com os estudos, mas não podem substituir a realização das atividades em si. Nesse caso, o aluno pode pesquisar, pedir sugestões de argumentos e até mesmo realizar a correção gramatical de textos com o suporte da IA, mas não pode pedir que a IA escreva o texto por ele”, ressalta a professora Fernanda Nascimento, coordenadora de redação do Colégio GGE.
As IAs, como o famoso Chat GPT, chatbot desenvolvido pela OpenAI, têm evoluído constantemente, a ponto de ser difícil perceber quando uma atividade é realizada artificialmente. Entretanto, o uso dessas ferramentas pode ser perceptível para o professor que acompanha o aluno.
“Quando acompanhamos o aluno cotidianamente, percebemos que há peculiaridades na forma escrita que deixam marcas de autoria, por isso é possível perceber, em alguns casos, quando o texto é autoral ou não. O professor que ensina há um certo tempo consegue prever o nível do texto produzido por alunos em cada série, então, quando algo excede essa previsibilidade, temos o cuidado de avaliar de modo mais criterioso a atividade a fim de identificar possíveis casos de cópias”, explica Nascimento.
Para estudantes que têm dificuldade em escrever e desenvolver suas ideias, a prática ainda é a melhor aliada para o sucesso. Escrever e receber avaliações da escrita é o método mais eficaz para evoluir na produção de textos. Alunos que enfrentam dificuldades devem realizar produções semanais e receber feedbacks contínuos. Com as orientações das avaliações, será possível direcionar melhorias, tornando o texto cada vez mais consistente e organizado.
Como explica a professora Fernanda, a redação tem um peso significativo no ENEM.
“O ENEM traz a redação como uma prova que gera uma nota separada das outras disciplinas, o que é um diferencial quando observamos o resultado do candidato. Desse modo, ter um texto bem avaliado pode suprir deficiências nas notas de outras disciplinas, compensando as dificuldades do aluno. O ENEM é um exame que oferece ao aluno uma Cartilha de Redação, na qual é possível entender as exigências da prova, que estão divididas em cinco competências. Então, o texto deve ser escrito na modalidade formal da língua portuguesa, ser escrito no modelo dissertativo-argumentativo, apresentar repertório sociocultural produtivo, respeitar o tema proposto pela banca, apresentar uma argumentação coerente e consistente, evidenciar elementos conectivos ao longo da produção e expor uma proposta de intervenção para o problema apresentado.”
O RediGGE, um concurso mensal de redações do Colégio GGE, é reconhecido por resultar em boas notas nas redações do ENEM. Neste projeto, os alunos recebem dicas dos professores sobre como elaborar um bom texto, e as melhores redações são premiadas, incentivando a prática da dissertação.
O projeto é realizado do 6º Ano ao 3º Ano. Os alunos vencedores de cada série recebem um voucher para trocar por livros em uma livraria da sua cidade, proporcionando a continuidade do aprendizado por meio da leitura contínua.
O Colégio GGE, com 28 anos de excelência educacional, chegou a João Pessoa em 2023, trazendo consigo toda a sua experiência em aprovação e tradição.
Com uma metodologia de ensino própria, apoiada por uma equipe de professores altamente capacitados e pelo Sistema de Gestão Pedagógica V4, que é referência na área de educação, o GGE desenvolve projetos e ações específicas para promover o conhecimento e os valores dos alunos, em parceria com a família.
Mais informações:
Site: gge.com.br/web/unidade-joao-pessoa
Telefone: 0800-3227100