João Pessoa 27.13ºC
Campina Grande 23.9ºC
Patos 29.28ºC
IBOVESPA 128027.59
Euro 5.577
Dólar 5.1361
Peso 0.0058
Yuan 0.7116
Projeto de Efraim que defende papel de conciliador para oficiais de justiça tem parecer favorável na Câmara
16/12/2021 / 11:39
Compartilhe:

Um projeto de lei de autoria do líder do Democratas, deputado Efraim Filho (DEM-PB) atribui a função de conciliador ao oficial de justiça, instituindo ao profissional a incumbência de mediar conflitos nos processos judiciais e atuar na pacificação social. O PL 9.609/2018  obteve parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, nesta quarta-feira (15), e agora segue para votação.

De acordo com oficiais de justiça da Paraíba, a matéria é importante pois os profissionais deixam de ser acolhidos da forma adequada, sem poder exercer o ofício de acolher, dialogar, conciliar e manter a pacificação social.

“Esse projeto concretiza uma coisa que na prática já existe. Hoje o código de processo civil permite que o oficial de justiça certifique a proposta de autocomposição, mas com esse projeto apresentado por Efraim, por solicitação ao SINDOJUS, ele vai dar ao profissional o poder de conciliar e resolver processos, contribuindo para a celeridade e a redução da taxa de congestionamento nos tribunais”, afirma Edvaldo Lima, presidente da Associação Federação dos Oficiais de Justiça Estaduais do Brasil.

Segundo apoiadores, a proposta trará benefícios para os oficiais de carreira. Além disso, não acarretará em ônus, já que o projeto não representa aumento de custos para os tribunais, uma vez que estes já compõem o quadro de pessoal, não gerando despesas acessórias para o orçamento.

Para Efraim Filho, “é uma forma de beneficiar a sociedade, já que a solução virá mais rápida. Os oficiais são amigos da população. Eu sou a favor de valorizar cada vez mais a categoria”.

Atualmente, o oficial de justiça atua sendo encarregado de atividades operacionais e em campo como cumprir ordens do juiz e executar prisões, citações, apreensão judicial de bens e entrega de mandados. Com a nova atribuição, os tribunais poderão ultrapassar a contratação de conciliadores alheios aos seus quadros efetivos, pois já os terão o suficiente em seus bancos de recursos humanos.