O “Projeto Canguru – dança para bebês”, iniciativa do Departamento de Artes Cênicas (DAC) do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), está com inscrições abertas até 30 de agosto para os adultos interessados em participar com seus bebês. As turmas são destinadas para bebês de zero a 36 meses e seu cuidador, ou cuidadora.

O projeto tem como objetivo fortalecer os vínculos entre bebês e adultos por meio de uma educação corporal. As aulas acontecem todos os sábados, a partir das 9h, no prédio do DAC, localizado no CCTA, e têm duração de 45 minutos.

As turmas são divididas pela faixa etária dos bebês:

• Para crianças de até 11 meses, às 9h;

• Para crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses, às 9h;

• Para crianças de 2 anos a 2 anos e 11 meses, às 9h45

O projeto de extensão foi criado em 2014 e é coordenado pela professora Juliana Ribeiro, do Departamento de Artes Cênicas (DAC) em parceria com o Centro Estadual de Arte da Paraíba (CEARTE). Segundo ela, que também foi a idealizadora do projeto, a metodologia propõe uma aproximação entre os universos do bebê e dos adultos, colocando ambos em situações em que, respeitando suas vontades e possibilidades, possam criar movimentações.

“É um projeto em que todos os envolvidos são co-criadores da aula. Não se trata de movimentar o adulto com o bebê preso ao seu corpo, nem de movimentar o bebê esquecendo do adulto. Trabalhamos com temas em cada aula. Exemplo: o tema é macarrão. Então sugerimos que todos se reúnam no centro da sala para ser a panela com água. A água começa a ferver (cada participante vai fazer isso com seu corpo e do bebê). Coloca o macarrão na água e ele amolece. E assim vai”, conta a professora.

A aula inicia com uma música de bom dia, cantando o nome de cada bebê. Depois é anunciado o tema da aula do dia e, num terceiro momento, é feita uma apresentação artística para a fruição de todos os participantes. No final, há uma ciranda com músicas compostas especialmente para o projeto.

Nas aulas, eles também trabalham com materiais de uso comum, como algodão doce para fazer nuvens, luvas cirúrgicas para inflar e criar tetas de vacas, caixas de papelão para fazer carrinhos de mercado, entre outros materiais. O objetivo é sempre estimular o movimento e a interação que vai ensinando o adulto a brincar.

É comum o projeto extrapolar as salas de aula e as famílias reproduzirem as atividades em casa, e isso acaba fazendo parte da rotina delas.

O Projeto Canguru já trabalhou com mais de 300 famílias canguru, desde que foi criado.