O Ministério Público da Paraíba (MPPB) comunicou nesta quinta-feira (15/8) que o promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins foi designado para atuar no 3º cargo da Promotoria de Justiça de João Pessoa, em virtude do afastamento justificado da titular. Dessa forma, o membro da instituição ficará responsável pelo acompanhamento do processo que apura o envolvimento do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima em casos de violência sexual contra crianças.
“Em virtude do processo, pela sua natureza, tramitar em sigilo, o membro do MPPB não concederá entrevistas à imprensa e não repassará notas e informações que tragam quaisquer detalhamentos sobre esse caso, ficando sua atuação restrita aos autos do processo. O promotor Bruno Lins compreende o papel essencial do jornalismo e sua contribuição ao tema, mas pede a colaboração dos profissionais da imprensa no sentido de compreender as limitações impostas pelo sigilo judicial desse caso“, acrescenta o MP em nota.
Na última semana, dois promotores de Justiça da Paraíba se declararam suspeitos no âmbito do processo criminal contra Fernando Cunha Lima, acusado de cometer estupros contra meninas entre 4 e 9 anos na Paraíba, ao longo dos últimos 33 anos. Os promotores do MPPB que se averbaram suspeitos no âmbito do caso são Arlan Costa Barbosa e Alexandre Jorge Nóbrega. Ambos alegam razões de foro íntimo.
Com mais de cinquenta anos de atuação, o médico de 81 anos foi indiciado pelo estupro de vulnerável de quatro crianças, após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil da Paraíba. Uma coletiva de imprensa sobre o caso foi realizada na Cidade da Polícia da capital na quarta-feira (14/08/24).
+++ LEIA TAMBÉM: Polícia recebe outra denúncia contra médico Fernando Cunha Lima em João Pessoa
+ Receba as notícias do F5Online no WhatsApp
O Ministério Público da Paraíba (MPPB), em respeito ao trabalho dos jornalistas e ao direito à informação dos cidadãos, informa que o promotor de Justiça, Bruno Leonardo Lins, foi designado para atuar no 3º cargo da Promotoria de Justiça de João Pessoa, em virtude do afastamento justificado da titular.
Dessa forma, o membro da instituição ficará responsável pelo acompanhamento do Processo 0810116-12.2024.8.15.2002, que apura o envolvimento de um médico pediatra em casos de violência sexual contra crianças, amplamente divulgado pelos veículos de comunicação.
Em virtude do processo, pela sua natureza, tramitar em sigilo, o membro do MPPB não concederá entrevistas à imprensa e não repassará notas e informações que tragam quaisquer detalhamentos sobre esse caso, ficando sua atuação restrita aos autos do processo.
O promotor Bruno Lins compreende o papel essencial do jornalismo e sua contribuição ao tema, mas pede a colaboração dos profissionais da imprensa no sentido de compreender as limitações impostas pelo sigilo judicial desse caso.