O presidente da Rússia, Vladimir Putin, permanece firme em sua estratégia militar na Ucrânia, mesmo diante das ameaças de tarifas e sanções dos EUA. Fontes próximas ao presidente afirmam que Putin confia na capacidade econômica e militar da Rússia para suportar novas medidas ocidentais, como tarifas de até 100% e sanções secundárias a países que continuarem comprando petróleo russo.

Segundo as fontes, o presidente russo pressiona por um cessar-fogo apenas nos seus próprios termos, exigindo:

• Suspensão da expansão da OTAN para o Leste,
• Reconhecimento da neutralidade da Ucrânia,
• Limites militares no país e proteção aos falantes de russo que vivem lá,
• Aceitação das regiões já anexadas como parte da Rússia.

Embora tenha recebido instruções de alto nível, incluindo tentativas de diálogo com o enviado dos EUA Steve Witkoff , Putin ainda considera que não houve propostas sérias para um acordo de paz.

Nos últimos meses as forças russas expandiram seu território ocupado em cerca de 1.415 km², e o governo sinalizou a intenção de continuar avançando caso a Ucrânia demonstre sinais de fraqueza.

Reações russas

Apesar da retórica norte-americana, o Kremlin demonstrou frieza após as ameaças do presidente. O porta-voz Dmitry Peskov classificou as declarações de Trump como muito sérias e sujeitas a análise, enquanto Dmitry Medvedev (vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia), ridicularizou as ameaças, chamando-as de “teatrais” e enfatizando que a Rússia permanece inabalável.