Quatro pessoas foram indiciadas por participação em um esquema de emissão de diplomas falsos para professores na Paraíba. O golpe, que causou um prejuízo estimado em R$ 2,4 milhões, atingiu cerca de 90 pessoas.

Entre os indiciados estão Eraldo Alves de Sousa, proprietário da empresa, Antônio de Jesus, um operador falsificador, e Olavo e Eri, que atuavam na captação de vítimas.

Os envolvidos foram indiciados pelos seguintes crimes:

• Associação criminosa;
• Estelionato;
• Falsidade documental;
• Publicidade enganosa.

De acordo com as investigações, o proprietário usava nomes de universidades nacionais e estrangeiras para emitir diplomas de mestrado e doutorado sem validade jurídica no Brasil.

As vítimas, em sua maioria professores da rede pública, pagaram mensalidades e outras taxas para obter esses diplomas. Algumas delas chegaram a apresentá-los, sem ter conhecimento disso, em busca de promoções na carreira. Porém, ao tomarem conhecimento do golpe, eles perderam os benefícios.

Além das pessoas, várias universidades também foram prejudicadas, uma vez que os diplomas falsificados usavam seus nomes, logos e selos.