A definição dos delegados da Polícia Federal que atuarão na segurança de Lula durante sua campanha foi feita essencialmente por três pessoas: o diretor-executivo da corporação, Sandro Avelar, o advogado Cristiano Zanin Martins e o chefe da segurança pessoal do petista, Valmir Moraes.
O trio se reuniu em ao menos quatro ocasiões no último mês para debater as demandas da campanha e o perfil dos profissionais que irão atendê-la. Segundo pessoas ligadas a essas tratativas, a PF, em conjunto com membros da campanha, definiu os três delegados, a partir de critérios técnicos. Como revelou O GLOBO, os escalados foram Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira.
Em todo processo, a PF se preocupou em mostrar que estava agindo de maneira independente do governo e sem qualquer viés partidário. O órgão vive sob a sombra de tentativas constantes de interferência por parte do presidente Bolsonaro.
Na listagem de risco que a PF estabeleceu sobre os candidatos, que vai de 1 a 5, Lula tem o nível mais alto.
Em meio à escalada da tensão e de episódios de violência na pré-eleição, a segurança do ex-presidente é uma das principais preocupações do PT. Como informou a coluna, o general Gonçalves Dias, que ficou conhecido como a “sombra” do petista em seus dois mandatos presidenciais, voltou a fazer parte da equipe de segurança da campanha.
Informações de O Globo