O IPI foi reduzido, mas neste mercado automotivo vintage, afinal, parece imitar aquele dos anos 80, nem todos os carros ficaram mais baratos com o corte de pouco mais de 24% no imposto.
O Kwid, por exemplo, só aumentou de preços e está até R$ 1.600 acima da tabela do mês passado, iniciando agosto com preço sugerido de R$ 65.790 na versão Zen, que antes custava R$ 64.690, alta de R$ 1.100.
A Intense passou de R$ 66.990 para R$ 68.590, aumento de R$ 1.600, enquanto a versão Intense foi de R$ 70.490 para R$ 71.990, alta de R$ 1.500.
O aumento do Kwid é mais um reflexo da crise no setor automotivo, que enfrenta a escassez de peças e semicondutores, assim como a variação do câmbio e os custos adicionais oriundos da pandemia.
Dessa forma, o hatch subcompacto continua a subir de preço, impulsionado por um mercado que cada vez mais se direciona para produtos com maior valor agregado em faixas de valor mais elevadas.
No segmento de subcompactos, o Kwid tem apenas o Mobi como rival e ambos são agora exemplos de um período onde os carros populares ainda tinham espaço.
Mesmo assim, algumas marcas decidiram manter a oferta acima do Kwid, porém, o mercado sabe que isso não durará por muito tempo nas condições atuais, ainda mais que a inflação e os juros são um problema decorrente desta fase ruim.
Equipado com motor 1.0 SCe de 68 cavalos na gasolina e 71 cavalos com etanol, o Renault Kwid foi recentemente atualizado e recebeu algumas mudanças, inclusive no motor, buscando maior eficiência.
Leve e pequeno, o Kwid tem bom porta-malas e foca também no entretenimento com sua multimídia, além de economia e custo-benefício interessante.
Fonte: Notícias Automotivas