A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) apresentou o Rio Grande do Norte como “estado de oportunidades” e “aberto a parcerias com o mundo” durante o Offshore Wind Connections, uma conferência de energia eólica offshore realizada no Reino Unido.
A apresentação foi realizada pelo diretor da FIERN e presidente eleito da federação para o mandato que começa em outubro, Roberto Serquiz, no espaço do evento reservado à Embaixada do Reino Unido no Recife (PE). Foi um dos pontos da programação da missão internacional que a FIERN e o SENAI-RN realizaram no país – líder do setor eólico offshore na Europa.
“Nós pavimentamos durante a viagem uma estrada bastante fértil para a implantação do offshore no Rio Grande do Norte. Sabemos as potencialidades do estado e estamos saindo dos encontros no país com uma bagagem rica e próspera, com várias reflexões importantes para dar continuidade ao que começamos”, disse Roberto Serquiz.
Foi ele, na viagem, quem conduziu a apresentação às instituições britânicas. O Rio Grande do Norte foi caracterizado, na ocasião, como o maior produtor brasileiro de petróleo em terra, como líder em energia eólica e com destaques que passam, também, por atividades na economia do mar, por turismo, mineração, fruticultura irrigada, energia solar e biomassa.
A missão ocorre em um momento em que investimentos no setor de energia eólica offshore já são realidade na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos, e que, em território brasileiro, começam a despontar no horizonte também como oportunidades. Há, no Brasil, a intensificação de estudos e um processo de regulamentação em curso para início da implantação dos primeiros complexos eólicos no mar. Cerca de 74 empreendimentos previstos para a costa estão, atualmente, à espera de licenciamento no Ibama. A maior parte da potência está concentrada no Nordeste.
O objetivo é conferir, in loco, a operação dessa indústria no Reino Unido, prospectar oportunidades de negócios para o estado e mostrar o potencial brasileiro e o potiguar, na área, de olho em possíveis parcerias com empresas e instituições britânicas.
O Reino Unido é líder do setor eólico offshore na Europa e a expectativa é que a experiência do país seja uma das inspirações para os caminhos que o Brasil e o Rio Grande do Norte começam a trilhar nessa nova fronteira de investimentos no setor de energia.