Um grupo de advogados internacionais de direitos humanos acusou a Rússia de matar intencionalmente os civis de Mariupol de fome, como um método de guerra, durante o cerco de 85 dias à cidade ucraniana, no início de 2022.
Um dossiê de 76 páginas publicado nesta quinta-feira (13) pela Starvation Mobile Justice Team da organização de direitos humanos Global Rights Compliance analisa em detalhes o cerco.
O episódio foi descrito como “inferno na terra” para os residentes da cidade portuária, por meio do uso da fome como arma de guerra e como uma estratégia calculada.
O dossiê concluiu que as forças russas “atacaram sistematicamente objetos indispensáveis à sobrevivência da população civil”, ao mesmo tempo que cortavam rotas de saída e bloqueavam a entrega de ajuda humanitária.
Os civis ucranianos foram privados de água, eletricidade e gás e forçados a beber em poças, radiadores e neve derretida.
*Com informações da CNN