A prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) foi mantida pelo Plenário da Câmara Federal em votação nesta quarta-feira (10/4). Eram necessários pelo menos 257 votos para mantê-lo preso. O placar foi de 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções.
Chiquinho e o seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foram presos em 24 de março pela Polícia Federal, suspeitos de encomendarem a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em 2018, no Rio de Janeiro.
A PF também prendeu o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa. Os três são investigados por envolvimento no crime que resultou na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
Pela tarde, antes da votação em plenário, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 39 votos a 25 o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que pede a manutenção da prisão do deputado.
O parecer do relator do caso na Câmara, Darci de Matos, concorda com a tese do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a prisão é necessária por atos de obstrução à Justiça.
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Votos favoráveis à manutenção da prisão:
Aguinaldo Ribeiro (PP), Luiz Couto (PT), Mersinho Lucena (PP), Gervásio Maia (PSB) e Raniery Paulino (Republicanos).
Votos contra a manutenção da prisão:
Cabo Gilberto (PL) e Wellington Roberto (PL)
Se absteve:
Romero Rodrigues (Podemos)
Se ausentaram da votação:
Damião Feliciano (União), Hugo Motta (Republicanos), Murilo Galdino (Republicanos) e Ruy Carneiro (Podemos-PB)