As epidemias ainda são um grande problema que aflige a humanidade e a desinformação acerca da cura impera com a ausência de respostas por parte da medicina científica. O filme Salvatério, que traz essa perspectiva a partir uma narrativa dramática, é dirigido por Dani L. realizará sua estreia neste sábado (07/12), no 19º Fest Aruanda, na mostra competitiva Sob o Céu Nordestino de curta-metragens paraibanos.
A história se passa em uma pequena cidade no interior da Paraíba no auge da pandemia de uma gripe misteriosa. Relata um fragmento da vida de um casal no qual a filha única é acometida pela doença. O pai e a mãe da jovem, diante da falta de soluções eficazes para a cura, recorrem a um método extremo na tentativa de salvá-la.
O roteiro foi desenvolvido no contexto da pandemia da covid-19 a partir de uma história que chegou até Dani L., diretora do curta-metragem. Segundo ela, o tema é abordado especialmente por questionar tratamentos alternativos sem comprovação de eficácia. Para ela, é uma trama que aborda o impacto da desinformação nas decisões em momentos de crise.
“Salvatério” é o primeiro filme dirigido por Dani L., que já despontou com a pré-estreia do projeto na 5ª Mostra de Filmes Manaus Fantástico, no Cineteatro Guarany, no Amazonas. Além disso, a presença do filme no Fest Aruanda traz dois aspectos essenciais para o festival: a da produção de mulheres e de produções no interior do estado. Dos curta-metragens paraibanos, metade foi dirigido por mulheres e a presença de Salvatério evidencia esse dado importante.
Vale ressaltar, também, que Dani L., que é artista visual, explora diversos aspectos artísticos durante a narrativa, contando com trilha sonora original e uma equipe escolhida a dedo para chegar ao resultado desejado. Gravado no município de Areia, o curta tem 15 minutos de duração e foi produzido e finalizado por meio das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo.
O elenco é composto por Suzy Lopes (Maria) – que, inclusive, é uma das homenageadas desta edição do Fest Aruanda – Pedro Eri (Severino), Mayara Santos (Leopoldina), Ana Clara Maia (Fátima) e Dona Martha (Dona Antônia).
Sinopse:
Um casal passa por um momento de grande provação no qual sua filha única é supostamente acometida por uma doença causada por um violento vírus. Em busca de um antídoto para curar a jovem, os dois encontram nas crendices populares um método chocante para manter a filha viva.
Ficha técnica:
Direção/Roteiro – Dani L.
Assistência de Direção – Diego Lima
Produção Executiva – Diego Lima
Direção de Produção – Gabriela Arruda
Assistente de Produção – Nerivan Pereira
Direção de Fotografia – Alessandro Potter
Assistente de Câmera – Juliana Pereira
Chefe de Maquinaria – Lairton Lunguinho
Chefe de Elétrica – Amadeus Coisaetal
Direção de Arte – Ana Dinniz
Produção de arte/objetos – Nerivan Pereira
Figurino – Jamila Facury
Assistente de Figurino – Ana Clara
Acervo Figurino – Caroline de Oliveira
Preparador de Elenco – Daniel Porpino
Direção de Som – Ester Rosendo
Desenho de som/mixagem – Dio Costa
Produção Executiva de Finalização – Felippe Santos
Montagem – Bebel Lélis e Kennel Rogis
Cor/Finalização – Dio Costa
Trilha Sonora – Uirá Garcia
Designer Gráfico – Leandro Luna
Acessibilidade Audiovisual e Legendagem – VideoEye
Acessibilidade de Divulgação – Samuel Marinho
Distribuição – Lígia Trugillo
Assessoria de Imprensa – André Firmino