Em 2024, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de João Pessoa (Samu-JP) registrou 14.165 trotes, correspondendo a 5,5% das 256.590 chamadas. O número é menor do que em 2023, quando foram registrados 21.794 trotes, mas que ainda afeta o atendimento de emergências reais.
Segundo o coordenador do Núcleo de Qualidade do Samu-JP, Vinícius Lemos, explicou os trotes atrasam o tempo de resposta das equipes, comprometendo o atendimento a quem realmente precisa.
“A gente deixa de atender alguém que realmente esteja necessitando. Ou seja, esse tempo-resposta é de extrema importância para o salvamento de uma vida”, disse coordenador.
Fazer trote ao Samu é crime, com pena de detenção de um a seis meses ou multa, conforme o artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
Com informações do G1 Paraíba