O valor que o São Paulo receberá pela venda de Antony pelo Ajax para o Manchester United será, na verdade, o dobro do que os líderes do Tricolor esperavam quando a temporada de transferências europeias abriram na Europa, em junho.
No Morumbi, a venda de Antony era esperada para a janela atual. O clube já tinha planos em que contava com o dinheiro para calcular quantos jogadores precisam vender para atingir a meta de 142 milhões de reais em receita de direitos econômicos prevista no orçamento.
No entanto, há dois meses, as expectativas do Tricolor chegaram a um teto de 50 milhões de reais, com base na especulação de que o Manchester United pagaria a Anthony até 60 milhões de euros.
A resiliência do Ajax quase dobrará esse valor. No domingo, o time holandês chegou a um acordo com o Manchester United para vender Anthony por 100 milhões de euros (por volta de R$ 504 milhões).
São Paulo tem uma parcela significativa desse montante. Há pouco mais de dois anos, ao vender Anthony por 16 milhões de euros, o clube negociou o direito a 20% dos lucros de revenda do Ajax.
A conta de renda tricolor com esse negócio totalizou R$ 96,6 milhões, pelo câmbio atual, da seguinte forma:
De acordo com o balanço financeiro, esse valor é próximo ao de toda a receita do São Paulo em 2021 com os direitos econômicos dos jogadores, R$ 121 milhões de reais. Brenner foi a maior fonte de recursos, quando foi vendido ao FC Cincinnati, dos Estados Unidos, E deixou R$ 62,5 milhões de reais no cofre tricolor.
Por um tempo, o São Paulo ficou pessimista quanto às negociações de Anthony. O Ajax recusou uma oferta de 80 milhões de euros do Manchester há duas semanas, dando sinais de que não se dobraria às investidas inglesas.