O procurador da Fazenda, Sérgio Queiroz (PRTB) lançou oficialmente, na manhã desta sexta-feira (25), sua pré-candidatura ao Senado pela Paraíba em 2022.

Acompanhado do presidente estadual do PRTB e pré-candidato à deputado federal, André Lucena, Queiroz reafirmou seu afastamento temporário da liderança da igreja Cidade Viva para se dedicar ao projeto político e disse que tomou uma decisão muito difícil, “mas hoje só quem me para é o Senhor”.

“Eu sempre defendi que não poderia usar a igreja como palanque para eventuais aproveitamentos políticos”, declarou.

O professor e pastor citou trechos bíblicos e falou em princípios políticos de “cosmovisão cristã” que “muito me agrada”. Reafirmou seu apoio “em qualquer circunstância” ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem considera “sábio”, e discursou em favor do princípio da eficiência, do setor produtivo e da segurança hídrica.

“Eu sou um entusiasta do direito humano à água para todos, com projetos inteligentes, resolvendo o déficit hídrico do Nordeste a partir de municípios mais prioritários do que outros. Necessidade tem em todo lugar, mas enquanto alguns têm necessidade de comprar roupa, outro tem necessidade de tomar um copo de água”.

“Eu sou um conservador e sou um liberal fraterno. O setor produtivo não pode ser marginalizado no Brasil, porque este que dá emprego, é este quem ajuda o desempregado que vem do êxodo do Sertão para cá pra ter seu emprego. Chega de criminalizar o setor produtivo, chega de usar o setor produtivo como bucha de canhão pra resolver problemas de corrupção”, discursou, acrescentando que o “setor produtivo precisa muito menos do estado do que o estado precisa do setor produtivo”.

Sérgio Queiroz ainda criticou o que chama de “ativismo judiciário que precisa ser debatido”. Disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser “respeitadíssimo”, mas que não concorda com todas as decisões. No entanto, garantiu que “nossa caminhada será de respeito as instituições”.

O discurso ainda foi oportunidade para a defesa de uma maior participação das mulheres na política e no PRTB, “não como cumpridoras de cotas partidárias, mas pessoas que têm muito a contribuir no mesmo nível que os homens, em muitos aspectos até mais”, afirmou o pré-candidato ao Senado.