A Polícia Federal cumpriu, no início da noite desta quarta-feira (20), mandado de busca pessoal e de apreensão de celulares contra o pastor Silas Malafaia no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
A medida foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da PET nº 14129, que investiga tentativa de obstrução de Justiça relacionada à trama golpista.
Malafaia desembarcava de um voo vindo de Lisboa quando foi abordado por agentes e conduzido às dependências do aeroporto, onde prestou depoimento à PF.
Além da apreensão de aparelhos, o pastor também foi alvo de medidas cautelares que incluem a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.
As medidas foram solicitadas pela Polícia Federal e tiveram parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em manifestação do último dia 15, o procurador-geral Paulo Gonet afirmou que diálogos e publicações obtidos pela investigação mostram Malafaia como “orientador e auxiliar” de ações de coação e obstrução atribuídas a Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro.
Segundo Gonet, as evidências indicam associação no “propósito comum de interferir ilicitamente no curso e no desenlace da Ação Penal nº 2668”, em que o ex-presidente é réu.
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*com informações do g1