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Sindalcool e FETAG-PB concluem negociação sobre novo piso salarial para trabalhadores do setor sucroenergético da Paraíba
12/09/2024 / 13:06
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O acordo determinou o novo piso salarial dos trabalhadores do setor em R$ 1.445, válido a partir de setembro de 2024

O Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool no Estado da Paraíba (Sindalcool-PB), representado pelo presidente-executivo, Edmundo Coelho Barbosa, e a Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares do Estado da Paraíba (FETAG-PB), representada pelo Sr. Liberalino Ferreira de Lucena e pelo diretor Sr. João Antônio Alves (João Lau) e, os fornecedores de cana, representados por José Inácio Morais, da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan-PB), finalizaram a negociação para a Convenção Coletiva de Trabalho na última quarta-feira (10), na sede da FETAG-PB, em João Pessoa. 

O acordo determinou o novo piso salarial dos trabalhadores do setor em R$ 1.445, válido a partir de setembro de 2024. A remuneração inclui abono adicional variável de acordo com o preço do etanol, biocombustível que também é defendido pelos trabalhadores.

Segundo o presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa, a atuação aguerrida e legítima dos representantes sindicais, especialmente dos senhores Liberalino Ferreira e do João Lau, assim como todos os sindicatos envolvidos, foi essencial para o sucesso da negociação. Do lado dos empregadores, as negociações foram coordenadas por José Bolivar de Melo Neto, “a quem deve ser creditado o equilíbrio e a serenidade nos entendimentos”. Há uma tradição de realização das negociações na sede da FETAG-PB.  

Barbosa ressaltou que, através das relações de trabalho pelas empresas e empregadores, se destaca a correta medição e a arrecadação dos encargos trabalhistas e sociais pelas empresas, o que garante a segurança e os benefícios aos trabalhadores, especialmente em relação à aposentadoria e ao FGTS.  

Edmundo também fez um apelo para prevenção de incêndios nas estradas e nas comunidades e adotou a frase “quem ama a terra não chama o fogo”, já usada por outras empresas, para que se evite o uso de fogo nas operações, sempre que possível, reforçando a importância de práticas ambientais sustentáveis mantidas pelas empresas do setor.

As negociações com os trabalhadores na cana são baseadas no respeito mútuo e nas responsabilidades mútuas. Neste ano, houve avanço mais uma vez, o que foi negociado será honrado pelas usinas e demais empregadores, finalizou o representante do Sindalcool-PB.  

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O presidente da FETAG-PB, Liberalino Ferreira, considerou a negociação tranquila. “Ficou claro que o único estado do Brasil que a negociação entre a classe patronal e a dos canavieiros acontece sem nenhum problema é o da Paraíba. Fechamos a negociação que foi dentro da medida do possível, boa para ambas as partes”, avaliou.

Também participaram da mesa de negociação representantes das usinas e dos sindicatos dos trabalhadores rurais da Paraíba. A mediação foi conduzida pelo auditor fiscal do Ministério do Trabalho, José Cursino Raposo.