Pacientes que contraíram a cepa ômicron da covid-19, na África do Sul, têm apresentado sintomas diferentes daqueles causados pela variante Delta, explica a médica que alertou cientistas do governo para a possibilidade de uma nova variante, Angelique Coetzee.
De acordo com Coetzee, que também é presidente da Associação Médica Sul-Africana, pessoas infectadas pela ômicron relatam fadiga, dores de cabeça e no corpo e ocasionais dores de garganta e tosse. Em comparação, a Delta costuma causar pulsações elevadas, baixos níveis de oxigênio e perda de olfato e paladar, diz a especialista.
A médica não descarta que a variante causará certo impacto, mas acredita “que será uma doença leve, espero. Por enquanto, estamos confiantes de que podemos lidar com isso”.
Nesta terça (30), o Instituto Adolfo Lutz confirmou dois resultados positivos para a cepa ômicron no Brasil, em passageiros vindos da África do Sul. Os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Um terceiro caso suspeito, de um passageiro que veio da Etiópia e desembarcou em Guarulhos, ainda está sob investigação.