O volume de financiamentos imobiliários no Brasil aumentou de R$ 2,3 bilhões em 2003 para R$ 263 bilhões neste. Desse montante, 70%, este sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal. Os dados foram apresentados pelo ex-presidente da CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins.
Os dados fornecidos foram reiterados por Carlos Vieira, presidente da Caixa, durante palestra proferida na manhã de sexta-feira (25), na cidade de Curitiba (PR), na Sede do Creci 6a. Região -PR, quando tratou da Parceria Público-Privado (PPP) como alternativa para o crescimento do crédito imobiliário e a redução do déficit habitacional no Brasil. Aliás, esse é o título de um livro de sua autoria, lançado na ocasião, com direito a sessão de autógrafos.
O empreendimento “Jardins Mangueira” em Brasília (DF) é citado como case de sucesso na obra literária. O Conselho Federal de Corretores de Imóveis esteve representado pelo diretor-presidente João Teodoro, que reivindicou e teve prontamente atendido pedido a ampliação da parceria com o Sistema Cofeci-Creci, e pelo diretor-secretário Rômulo Soares, conterrâneo do autor e amigo de longas datas. O evento foi uma realização do Sistema Cofeci-Creci, Ademi-PR, Sinduscon-PR, Reis Real Estate e CBN Curitiba. Prestigiaram ainda o evento os diretores do Cofeci Augusto Viana/SP, Marcelo Moura/RJ, Valdeci Monteiro/TO, Vilmar Pinto/AL e Diego Gama/DF.
Na Paraíba, o banco ajudou a criar 1,3 milhão de empregos e, em 2023, financiou 16.431 imóveis no estado, dos quais 3.061 usados, totalizando R$2,95 bilhões em operações imobiliárias. Deste total, 13.394 imóveis foram financiados no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), destinado a famílias com renda bruta mensal de até R$ 8.000,00, sendo 1.464 imóveis usados e totalizando R$12,12 bilhões de recursos do FGTS.
Segundo Carlos Vieira, a Caixa planeja, em parceria com estados e municípios, contratar 2 milhões de novas moradias até 2026, tendo já contratado 500 mil unidades habitacionais somente em 2023 e investido mais de R$15 bilhões em infraestrutura e saneamento em 2023, com um saldo total do banco para essa área de quase R$100 bilhões.