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Streamings x TV a cabo: uma disputa para acompanhar de perto
26/08/2022 / 17:03
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A Keek, empresa com sede na Paraíba e especializada em análise de dados e monitoramento para apoiar decisões em negócios, tem observado e acompanhado de perto a evolução dos streamings e o impacto no volume de assinaturas de TV a cabo.

Nesse sentido, chamou a atenção a divulgação de uma pesquisa recente da Bloomberg, nos Estados Unidos, revelando que depois de uma verdadeira corrida aos streamings diante da promessa de programação customizada e mais pertinente, ausência de anúncios entre outras vantagens, o americano médio está fazendo as contas e a TV a cabo ganhando uma nova força.

Os atuais e regulares aumentos de preços dos streamings, comum a todos países, tem sido, segundo a pesquisa, o grande vilão. De acordo com a Bloomberg, a Netflix aumentou o preço mensal em seu plano padrão para US $15,49/mês, em janeiro, seu terceiro aumento desde 2019. Coincidência ou não (sic), a plataforma anunciou em julho deste ano a perda de 970 mil assinantes, segunda queda consecutiva registrada.

Por sua vez, a Disney anunciou recentemente, nos Estados Unidos, os próximos aumentos para Disney +, ESPN +, Hulu e seu pacote depois de já ter aumentado os preços várias vezes desde o lançamento da plataforma em 2019. No dia 10 de agosto último, a Disney divulgou que ultrapassou a Netflix em número de assinantes.

Preocupadas com o impacto dos aumentos, as plataformas também anunciaram planos suportados por anúncios a um custo menor, o que, do ponto de vista do consumidor, traz novamente as desvantagens da publicidade.

Mesmo que o consumo de streaming tenha ultrapassado o consumo de TV a cabo apenas em julho desde ano, a pesquisa da Bloomberg compara os valores e mostra que assinar os streamings nos Estados Unidos ainda é mais barato, mas lança a dúvida: até quando?

Guardadas as devidas proporções e diferenças, a tendência de confrontar os custos deve impactar também o mercado brasileiro, ainda que o volume de assinaturas dos serviços de TV a cabo tenha diminuído à medida que a oferta de streamings foi crescendo no país, principalmente no período mais agudo da pandemia de Covid-19. Soma-se a isso a atual realidade de crescimento da inflação em boa parte do mundo e o Brasil, infelizmente, não está fora dessa tendência que provoca um repensar em toda a linha de gastos das famílias.

Portanto, no mercado brasileiro também fica a mesma dúvida. Mesmo que os preços no país não sejam tão lineares quanto nos Estados Unidos e varie muito de região para região, será instigante acompanhar o comportamento desse mercado em terras brasileiras. Nós, da Keek, estamos de olho!