O empresário Johannes Dudeck, de 31 anos, apontado como principal suspeito da morte da estudante de medicina Mariana Thomáz tem cerca de 20 registros na Polícia Civil, entre eles, violência doméstica, ameaça e lesão corporal. A jovem encontrada sem vida, com sinais de estrangulamento, no último sábado (12), estava em un apartamento do bairro Cabo Branco, em João Pessoa.
Conforme o delegado Joanes Oliveira, o suspeito também é investigado por estelionato, enriquecimento ilícito e não prestação de serviços contratados.
O delegado afirmou que Johannes Dudeck foi encontrado na cena do crime e conduzido para à Central de Polícia de João Pessoa. A princípio, segundo o delegado, pensou-se que havia ocorrido morte natural, porém a perícia constatou a lesão que indica estrangulamento.
O empresário namorava a vítima há um mês e já tinha histórico de violência contra a mulher. O irmão de Mariana, Gustavo Thomáz, afirmou que a família não sabia do relacionamento entre os dois.
“Nós não sabíamos que ela tinha esse relacionamento. Os colegas dela falaram que eles estavam apenas se conhecendo. Talvez dois ou três encontros, mas nada oficial, nada que chegasse ao nosso conhecimento”, disse Gustavo.
O irmão de Mariana comentou ainda sobre a ficha criminal do suspeito. “Sinceramente, eu fiquei com medo quando eu vi a ficha dele, inclusive com histórico de agressão domiciliar e ocorrências de outras naturezas”, relatou.
Neste domingo (13), Johannes Dudeck, teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pelo assassinato da estudante. A audiência de custódia aconteceu durante amanhã. A decisão é do juiz Juiz Dr. Adilson Fabrício Gomes que se acostou ao entendimento do Promotor de justiça do Ministério Público, Dr. Onésimo, que em seu parecer havia pediu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.