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TCE-PB recebe presidente do Sindalcool-PB para tratar sobre bioetanol, educação infantil e questões sociais
23/09/2025 / 16:25
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TCE-PB recebe Sindalcool-PB para discutir bioetanol, educação e projetos sociais

O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), conselheiro Fábio Nogueira, recebeu na manhã desta terça-feira (23/9) o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool e Açúcar do Estado da Paraíba (Sindalcool-PB), Edmundo Barbosa. Durante o encontro, realizado na sede do Tribunal, foram debatidos temas ligados à sustentabilidade, à educação e a questões sociais relevantes para o estado.

Os conselheiros André Carlo Torres Pontes e Arnóbio Viana também participaram da reunião, que contou ainda com a presença do auditor de controle externo do TCE-PB, Ivo Cilento, e do tenente-coronel Tibério Pessoa, coordenador de Inteligência da Polícia Militar da Paraíba.

Em sua apresentação, Edmundo Barbosa destacou o papel do bioetanol na transição energética e na mobilidade sustentável, ressaltando o potencial do combustível renovável derivado da cana-de-açúcar.

Segundo ele, trata-se de uma “energia limpa para o presente e o futuro”, capaz de oferecer soluções acessíveis e escaláveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, especialmente no setor de transportes — responsável por cerca de 25% das emissões globais.

Educação infantil

Ainda durante a reunião, Barbosa propôs uma ação institucional conjunta voltada à valorização da educação infantil. A iniciativa integra a programação do Observatório da Educação Infantil e a Transição Energética, evento que acontecerá em João Pessoa, no dia 24 de novembro de 2025. O encontro pretende discutir a relação entre a qualidade da educação na primeira infância e os desafios contemporâneos da sustentabilidade e da transição energética.

Outro tema abordado foi a situação do Hospital Colônia Getúlio Vargas, em Bayeux. Fundado em 1941, no então povoado de Barreiras, com o objetivo de isolar pessoas acometidas pela hanseníase (então chamada de “lepra”), o hospital encerrou suas atividades, mas deixou em aberto a situação das casas construídas em seu entorno.

A professora Elizabeth Soares de Oliveira explicou que, com o fechamento da instituição, permanece indefinida a titularidade dessas moradias, o que tem gerado preocupação entre os moradores. Ela pediu o apoio do TCE-PB para interceder junto ao Governo do Estado em busca de uma solução para a questão.