Moscou alertou para a intensificação dos ataques à Ucrânia e disse que a Terceira Guerra Mundial começou, depois que sua principal frota no Mar Negro, o navio Moskva, afundou devido a uma explosão de fogo.
A ameaça veio depois que autoridades russas acusaram a Ucrânia de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 edifícios residenciais com ataques aéreos em Bryansk, uma região que faz fronteira com a Ucrânia.
Um oficial de defesa dos EUA disse que dois mísseis ucranianos de Netuno atingiram o carro-chefe da Rússia, Moskva, no Mar Negro, e houve baixas.
Moscou disse que o navio afundou em mares tempestuosos depois que um incêndio acidental causou uma explosão.
A frota russa no Mar Negro tem bloqueado a cidade portuária sitiada de Mariupol, onde as autoridades russas dizem estar em pleno controle, embora os combatentes ucranianos ainda estejam escondidos nas siderúrgicas da cidade.
Além disso, Moscou alertou aos Estados Unidos e OTAN contra o envio das armas “mais sensíveis”, dizendo que tais remessas estavam “adicionando combustível” à situação e poderiam vir com “consequências imprevisíveis”, informou o Washington Post.
Forças russas no mês passado começaram a se retirar de cerca de Kiev como eles foram reimplantados para se concentrar no leste do país, mas a cidade permanece vulnerável a mísseis.
Governador regional de Kiev, Oleksandr Pavliuk disse que houve pelo menos dois outros ataques russos na cidade na sexta-feira (15), acrescentando que os civis que pensam em voltar devem “esperar por tempos mais calmos”.
O Ministério da Defesa russo alertou que atingirá Kiev “em resposta a quaisquer ataques terroristas ou sabotagem cometidos pelo regime nacionalista de Kiev em território russo”.
Por enquanto, o foco militar da Rússia parece estar determinado em tomar a região oriental de Donbas, onde separatistas apoiados pela Rússia controlam o Donetsk e áreas de Lugansk.
Moscou foi acusada de crimes de guerra generalizados pela Ucrânia e seus aliados, e especialistas internacionais já chegaram ao país para iniciar investigações.
Do jornal GGN com informações de agências de notícias