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UEPB estuda uso de catracas com identificação digital e mantém aulas suspensas
16/04/2025 / 13:03
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Medidas de segurança foram discutidas em reunião entre a reitoria e o DCE após ataque no campus de Campina Grande – Foto: Reprodução

Após o ataque a tiros ocorrido no início do mês, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) avalia a instalação de catracas com identificação facial, digital ou por cartão para reforçar a segurança no campus de Campina Grande. A medida foi discutida durante uma reunião entre a reitoria da instituição e o Diretório Central dos Estudantes (DCE), realizada nesta terça-feira (15/4).

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Durante o encontro, a reitora Célia Regina Diniz descartou o uso de detectores de metais, alegando que o equipamento poderia causar constrangimentos e formar filas nos acessos.

Outras ações estão sendo consideradas, como:

  • Contratação de agentes de segurança e portaria;
  • Reestruturação da iluminação com lâmpadas de LED;
  • Criação de rotas de fuga e instalação de escadas externas na Central Acadêmica Paulo Freire;
  • Implantação de sistema de vigilância com câmeras integradas ao Centro Integrado de Comando e Controle de Campina Grande, em parceria com a Secretaria de Segurança do Estado.

Aulas presenciais seguem suspensas

De acordo com portaria publicada nesta terça-feira (15), as aulas presenciais seguem suspensas até o dia 25 de abril nos centros de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Ciências e Tecnologia (CCT) e Ciências Jurídicas (CCJ), além do Complexo Administrativo da UEPB.

Um protesto foi realizado por estudantes, na segunda-feira (14), cobrando mais segurança na instituição.

Caso

No dia 3 de abril, um homem entrou armado no campus de Campina Grande e matou o sócio de uma copiadora. Em seguida, atirou contra si mesmo. A motivação teria sido o envolvimento da vítima com sua ex-esposa. O autor do crime chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Além do atentado, cartazes e pichações com frases extremistas foram encontrados nas dependências da universidade. Um jovem de 19 anos investigado por incitação a atos terroristas, alvo de operação da Polícia Federal em Pocinhos, pode estar envolvido com o caso.

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