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União de categorias foi palavra de ordem no Encontro Integrado de Direito Notarial e de Registro da PB  
21/07/2025 / 09:38
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Além de ter sido revestido de êxito, o II Encontro Integrado de Direito Notarial e de Registro do Estado da Paraíba, realizado em Campina Grande nos dias 26 e 27 de junho, teve como palavra de ordem a união das categorias e de suas entidades representativas. O presidente da Anoreg-BR, Rogério Portugal Bacellar, foi enfático: “Falta harmonia, ética e união de pensamentos e nós temos que nos unir. Especialidades unidas são imbatíveis. Separadas, nós somos simplesmente, não somos ninguém. Eu tenho falado isso nos últimos 20, 30 anos”.

Nessa esteira de pensamento e com seu espírito conciliador, o presidente da Anoreg-PB, Carlos Ulysses Neto conclamou todos a colocarem os interesses da classe acima de vaidades individuais e disputas internas: “Não há avanço possível sem união. Precisamos falar com uma só voz, fortalecer nossas instituições e atuar juntos na defesa das prerrogativas de todos. O tempo é de convergência, não de divisão”. Em três palavras: Responsabilidade, colaboração e colaboração a presidente do RIB-PB, Cláudia Marques defendeu esse ponto de vista, também compartilhado pela presidente da Arpen-PB, Vivianne Braga e pelo presidente do IETPB-PB, Germano Toscano de Brito, considerado um decano da classe.

Cenário plural e consensual

Outro não é o entendimento do presidente do CNB-PB, Lucas de Brito Pereira.  Para ele, a realização de um encontro integrado e bem-sucedido foi muito simbólica pela possibilidade de, num cenário normal e democrático, de pluralismo de ideias e muitas vezes de especialidades distintas também, construir consensos, realizar em conjunto. “Foi assim nos dois encontros integrados, este inclusive melhor e maior do que o primeiro em João Pessoa e também quando da Reforma do Código de Normas do Estado da Paraíba foi uma obra coletiva, que teve a participação ativa de todas as associações, das diferentes especialidades, contribuindo, trazendo seus pensamentos. E a partir justamente desse cenário plural, é possível construir uma síntese dos pontos consensuais que representam toda a categoria”, concluiu.

Trabalho em conjunto

Mas não foi só os representantes de entidades que se manifestaram nesse sentido. Os desembargadores Fred Coutinho (presidente) e Leandro dos Santos comungam dessa linha de raciocínio, bem como a juíza corregedora Renata Belmont:  “A boa prestação de serviço passa pela eficiência, mas também pela harmonia da classe, pela ética, na atuação com ética, porque as pessoas passam e as instituições ficam. Então, é nessa perspectiva que eu acredito no Poder Judiciário e acredito também nas serventias extrajudiciais. Portanto, eu acho que nós crescemos mais e de forma mais eficiente quando nós conseguimos trabalhar em conjunto, somando habilidades e atenuando as dificuldades”.