Vinte e dois países somavam na tarde desta quinta-feira (26) mais de 300 casos confirmados da varíola do macaco, doença que se espalhou, sobretudo na Europa, desde o começo de maio.
Dados de um acompanhamento em tempo real feito pela iniciativa Global.health, de pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford, além de informações de governos, mostram o seguinte número de diagnósticos por país:
• Inglaterra: 85
• Espanha: 84
• Portugal: 58
• Canadá: 15
• Alemanha: 12
• Países Baixos: 12
• Estados Unidos: 9
• Itália: 9
• França: 7
• Bélgica: 6
• República Tcheca: 5
• Escócia: 3
• Austrália: 2
• Suécia: 2
• Suíça: 2
• Eslovênia: 2
• Áustria: 1
• Dinamarca: 1
• Israel: 1
• Irlanda do Norte: 1
• Emirados Árabes Unidos: 1
• País de Gales: 1
Outros 79 casos são considerados suspeitos e aguardam a confirmação por exames laboratoriais. Deste total, 61 estão na Espanha, 11 no Canadá e os demais na Argentina, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Israel e Itália.
No Reino Unido, local com maior número de infectados, autoridades sanitárias esperam que novos casos surjam nos próximos dias, enquanto também aprofundam as investigações epidemiológicas para entender como uma doença considerada de baixa transmissão entre humanos tem se espalhado tão rapidamente.
“O risco para a população do Reino Unido permanece baixo, mas estamos pedindo às pessoas que estejam alertas a quaisquer novas erupções cutâneas ou lesões em qualquer parte do corpo”, afirmou em comunicado hoje a consultora médica chefe da UKHSA (Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido).
A chefe do departamento de Doenças Emergentes e Zoonoeses da OMS (Organização Mundial da Saúde), a epidemiologista Maria Van Kerkhove, afirmou nesta semana que estes “não são padrões típicos de transmissão da varíola do macaco”, mas ressaltou que o vírus é muito diferente do que causa a Covid-19, minimizando as chances de uma disseminação global semelhante à que provocou a pandemia atual.