Enquanto as autoridades policiais venezuelanas prendiam centenas de pessoas por participarem dos protestos após as eleições presidenciais de 28 de julho, a ONG Espacio Público documentou pelo menos 16 casos de anulação de passaportes de jornalistas e ativistas de direitos humanos.
Carlos Correa, diretor dessa organização, disse entrevista à CNN que não é uma prática nova na Venezuela, mas afirmou que, em comparação com outro momento, há um grande número de denúncias, mas deixou claro que “não há elementos para afirmar que se trata de bloqueios massivos”.
Na maioria dos casos, os denunciantes que se encontram na Venezuela solicitaram ao Espacio Público e ao Sindicato Nacional da Imprensa, o anonimato para evitar maiores consequências.