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VÍDEO: Advogada é baleada três vezes por cliente revoltado
27/01/2022 / 17:21
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Uma advogada de 27 anos foi baleada três vezes por um cliente que se recusava a pagar os honorários da profissional em um processo de inventário. Nayara Gomes ficou sob a mira do revólver e entrou em luta corporal com ele até desarmá-lo. A vítima está internada e tem quadro de saúde estável. O caso ocorreu na última quarta-feira (26), numa sala comercial do shopping de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Nas imagens de circuito do estabelecimento, Diego Dorado Borgeth Teixeira, 21, aparece chegando ao escritório e retirando a arma de uma bolsa vermelha. Em seguida ele aponta a arma para a advogada que se levanta da cadeira e inicia uma luta corporal.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada, mãe de crianças de 2 e 6 anos, foi atingida nas mãos e no peito. Após o ataque, Diego tentou fugir, mas foi detido ainda no interior do shopping. Diego foi autuado por tentativa de homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima – e por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Veja o vídeo:

Nayara conta que representava o homem em um processo de inventário de valor alto, e que ele lhe deve cerca de R$ 160 mil. Segundo ela, o valor é baixo para aquele processo se considerada a tabela da OAB.

O cliente teria tentado revogar sua procuração para não realizar o pagamento, ao que ela teria solicitado ao juiz que destacasse seus honorários quando saísse a partilha.

O homem, então, apareceu em seu escritório dizendo que queria revogar a procuração. Foi quando sacou a arma e efetuou os disparos.

“Estou com um tiro no peito, que está alojado não sei onde ainda. Está doendo muito. Estou também com um tiro alojado em um braço. (…) Eu consegui tirar, no final, a arma da mão dele e joguei. Eu poderia ter atirado nele, mas eu não quis. Não é certo ninguém tirar a vida de ninguém. Eu joguei a arma pela escada. Ele me enforcou, me fez um mata-leão. (…) Quando consegui me soltar, saí correndo pelo shopping. (…) O médico falou que eu não corro risco de vida.”

 

Uol