Mesmo proibido, o cigarro eletrônico, conhecido como “vape”, continua sendo consumido abertamente em ambientes públicos na Paraíba. A prática, no entanto, pode gerar penalidades aos fumantes e também aos proprietários de estabelecimentos de uso coletivo.

Em entrevista ao programa F5, da Rádio Pop FM, nesta terça-feira (15), o diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Geraldo Moreira, afirmou que as fiscalizações seguem aplicando sanções aos que descumprem a lei. 

“O cidadão está num barzinho, por ele achar que está à beira-mar, com uma ventilação maior, acha que aquilo é um espaço aberto. Não, é um espaço fechado. Quem for pego fumando, o proprietário do estabelecimento vai pagar uma multa”, disse Geraldo.

Trata-se da Lei estadual nº 8.958/2009, que veda o uso dos cigarros eletrônicos e produtos similares em recintos públicos e privados de uso coletivo em todo o território paraibano. Já em âmbito nacional, a venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos estão proibidas desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Dentro de uma casa de show, se for detectado pessoas fumando lá dentro, nós vamos apreender o cigarro eletrônico, porque ele já tá cometendo um crime. Aquilo não é legal entrar no Brasil, ele tá com um contrabando de um equipamento”, explicou o diretor da Agevisa.

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