A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina Jynneos/Imvanex e o medicamento Tecovirimat contra a Monkeypox, que já tem avançado no país, com o registro, nesta quinta-feira, de 4.216 casos confirmados e outros 4.858 suspeitos. Houve ainda uma morte em Minas Gerais.
A vacina foi desenvolvida pela empresa Bavarian Nordic, é fabricada na Dinamarca e na Alemanha e, apesar de ser o mesmo produto, foi nomeada diferentemente nos EUA (Jynneos) e na Europa (Imvanex).
A Anvisa ressaltou que a isenção de registro da vacina, destinada a maiores de 18 anos, é “temporária e excepcional”, aplicando-se apenas ao Ministério da Saúde por um período de 6 meses, desde que não seja expressamente revogada pela agência.
“O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservado entre -60 °C e -40 °C. A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa”, explicou a agência.
Para apoiar sua decisão, o conselho colegiado da Anvisa analisou os relatórios de avaliação da US Food and Drug Administration, da European Medicines Agency e das autoridades sanitárias do Reino Unido, entre outros documentos.
O Tecovirimat já foi lançado nos EUA sendo fabricado pela multinacional Catalent Pharma Solutions.
O medicamento vem em forma de cápsula, é administrado oralmente e recomendado para o tratamento de doenças causadas por Orthopoxvirus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 quilos.
Brasil é o terceiro país do mundo com mais casos de varíola dos macacos, depois dos Estados Unidos (15.877) e Espanha (6.284), e até o momento é registrado apenas uma morte associada à doença, conforme os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).