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WhatsApp e Instagram são as ferramentas online mais usadas pelos pequenos negócios da Paraíba
24/02/2022 / 06:03
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Acelerada pela pandemia do coronavírus, a digitalização dos pequenos negócios, especialmente para a realização de vendas, segue em ascensão na Paraíba. É o que atesta uma pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que entrevistou 81 donos de micro e pequenas empresas no estado, dos quais 77% afirmaram utilizar ao menos um canal digital para a promoção de suas vendas.

Realizada com microempreendedores individuais (MEI), donos de microempresas (ME) e de empresas de pequeno porte (EPP), a 13ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios” também quis saber dos empresários da Paraíba quais são as principais ferramentas de vendas utilizadas por eles e disponibilizadas aos clientes no universo digital.

De acordo com o levantamento, o aplicativo de mensagens WhatsApp é o mais utilizado (85%) pelos empreendedores da Paraíba, embora apenas 56% dos entrevistados utilizem a versão Business, criada exclusivamente para demandas e estratégias empresariais, com a disponibilização de funcionalidades específicas para esse tipo de atividade.

Em seguida, a ferramenta mais citada pelos entrevistados da Paraíba foi a rede social Instagram, utilizada por 69% dos participantes para a realização de vendas. Por sua vez, o Facebook foi citado por 40% dos donos de pequenos negócios.

Já os aplicativos de delivery, que se tornaram mais populares desde o início da pandemia, foram citados por apenas 7% dos entrevistados, mesmo percentual de participantes que afirmaram ter uma loja virtual própria para comercialização de seus produtos e serviços.

O gerente da Unidade de Relacionamento Digital do Sebrae Paraíba, João Jardelino, destaca que os desafios causados pela crise do coronavírus estimularam as empresas a encontrar novas soluções para se manterem ativas no mercado.

“Diante dos desafios, as empresas precisaram encontrar soluções para levar os negócios adiante. Muitas delas precisaram se reinventar e o processo de digitalização foi uma das alternativas encontradas”, explicou Jardelino.

“Conectados 24 horas por dia e sete dias por semana, os novos consumidores buscam experiências que atendam aos seus desejos e expectativas de conexão, mobilidade e, acima de tudo, de agilidade nesse processo. É nesse contexto que surge uma grande oportunidade para as empresas, uma vez que, com o uso de ferramentas digitais, é possível criar uma experiência qualificada, bem como traçar estratégias mais eficazes para a conversão desse público”, pontuou João Jardelino, reforçando que a tendência de mercado para as empresas é o trabalho simultâneo com o físico e o digital.