Mark Zuckerberg, CEO da Meta, admitiu que sua empresa cedeu à pressão do governo Biden para censurar conteúdo durante a pandemia de Covid-19, algo que considera um erro.
A declaração foi feita em uma carta ao Comitê Judiciário da Câmara dos EUA na segunda-feira (26), como parte de uma investigação sobre moderação de conteúdos online.
“Em 2021, autoridades graduadas do governo Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram repetidamente nossas equipes durante meses para censurar certos conteúdos da Covid-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com nossas equipes quando não concordamos”, escreveu Zuckerberg.
Zuckerberg afirmou que a pressão do governo foi inadequada e expressou arrependimento pela falta de transparência. Ele destacou que a empresa não deve comprometer seus padrões de conteúdo por pressões governamentais e que tomará medidas se isso ocorrer novamente.
A Casa Branca, por sua vez, defendeu a abordagem do governo sobre a Covid-19, afirmando que incentivou ações responsáveis para proteger a saúde pública durante a pandemia. O comunicado destacou que a posição do governo foi clara e consistente, insistindo que empresas de tecnologia e outros setores devem considerar o impacto de suas ações sobre o povo americano.