O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) participou de uma audiência de custódia no Supremo Tribunal Federal (STF), onde atacou e ofendeu a ministra Cármen Lúcia, conforme os registros do julgamento.
Na última sexta-feira (21), ele havia comparado a ministra do STF a “prostitutas”, em relação aos direitos de respostas do ex-presidente Lula (PT) na Jovem Pan.
“Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela [Cármen Lúcia] foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos”, disse o presidente do PTB, segundo registros da audiência. “As outras fazem por necessidade”, acrescentou ele na audiência que aconteceu ontem (24) e publicizado nesta terça (25).
Justamente por essa ofensa e descumprimentos da prisão domiciliar, Roberto Jefferson recebeu um mandato de prisão. Mas os agentes da Polícia Federal, que foram encarregados de executar o mandato no último domingo (23), foram surpreendidos por tiros de fuzis e lançamento de granadas, vindas do próprio ex-deputado. Após as ofensivas, ele foi preso e acusado de quatro tentativas de homicídio.