O ex-governador Ricardo Coutinho fez uso de um discurso político durante apresentação de defesa no Tribunal de Contas do Estado, que analisa sua prestação de contas relativa ao exercício financeiro de 2018. Ele sugeriu ser “alvo de uma armação”.
O TCE reprovou durante sessão extraordinária nesta segunda-feira (24) as contas do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) relativas ao ano de 2018, último da gestão do petista à frente do Governo da Paraíba. O processo agora vai para análise na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).
Coutinho teve 30 minutos para se defender, tempo que utilizou para enaltecer obras e também atacar adversários e a operação Calvário, que o denunciou à Justiça como líder de um esquema criminosa que desviou recursos do Governo do Estado.
“Esse gestor começou 2019 sendo alvo de perseguição, articulado com a mídia submissa, numa ação perseguidora nunca vista”, pontuou.
O ex-gestor criticou o que considera uma condenação antecipada, sem oportunidade de defesa.
“Querem me tirar da política, não com debate, mas com as mais artimanhas e ações. Me refiro a esse processo, os que por ventura tenham qualquer responsabilidade, que tenham direito de defesa, sem que a justiça seja politizada para condenar por antecipação. Se usam disso é porque não conseguem provar as acusações. Isso não acabou, a verdade virá à tona, então talvez os humilhados serão exaltados”, afirmou.
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