João Pessoa 32.13ºC
Campina Grande 29.9ºC
Patos 36.24ºC
IBOVESPA 128231.54
Euro 5.4017
Dólar 5.0046
Peso 0.0058
Yuan 0.6924
Brasileiro sente falta do trabalho presencial e para 70% as empresas não sabem lidar com saúde mental
17/06/2022 / 07:39
Compartilhe:

Uma pesquisa da Vittude, plataforma de terapia online, em parceria com a empresa de pesquisas de mercado Opinion Box, traz dados sobre a percepção da população brasileira sobre saúde mental no âmbito corporativo e o trabalho remoto.

O levantamento ouviu 2.000 pessoas nas cinco regiões do país, com a maior parte das respostas (82%) sendo de pessoas das classes C e D. Veja alguns resultados:

  • 72% dos brasileiros escolheriam trabalhar em uma empresa que cuida da saúde mental dos empregados.
  • 57% dos respondentes afirmam que passaram a cuidar mais da saúde mental após a pandemia.
  • 61% dos entrevistados concordam que o estresse do trabalho já prejudicou a sua saúde mental.
  • Outros 70% afirmam que as empresas não sabem lidar corretamente com saúde mental

“As pessoas e, principalmente, as lideranças, de fato, não são preparadas para lidar com saúde mental. Isso porque até pouco tempo atrás não se falava sobre isso no âmbito corporativo, ninguém aprendeu a identificar um transtorno mental num curso executivo”, diz Tatiana Pimenta, CEO da Vittude.

Home office e trabalho presencial

A pesquisa ainda aponta um dado curioso: 59% dos respondentes disseram que preferem o trabalho presencial em detrimento do home office.

De acordo com eles, ir para o escritório contribui para o bem estar por três principais motivos: porque é importante interagir com outras pessoas (61%), porque valorizam sair de casa e ver outro ambiente (40%) e por fim porque consideram relevante separar a vida profissional do trabalho (40%).

“Muito se falou da preferência do home office, mas temos que ver quem são essas pessoas. A grande maioria dos brasileiros não tem um estrutura para trabalhar de casa. A turma de tecnologia, claro, está saindo dos grandes centros e indo pro interior construir casas enormes. Mas esse não é trabalhador padrão do Brasil”, diz Tatiana.

F5 Online com informações da Revista Exame