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Presidenciáveis se manifestam sobre atentado contra Cristina Kirchner na Argentina
02/09/2022 / 08:49
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Os candidatos à Presidência do Brasil nas eleições deste ano estão usando as redes sociais para condenar o atentado sofrido pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira (1).

Kirchner sofreu a tentativa de assassinato em frente à sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. Ela estava cercada por populares quando vídeos mostram um homem com uma pistola apontada para sua cabeça. A arma estava carregada com cinco balas, mas falhou na hora do disparo.

O acusado identificado como Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, nasceu no Brasil e mora no país vizinho, mas tem família em São Paulo. Ele trabalha como motorista de aplicativo na Argentina e possui antecedentes criminais.

Fernando Andrés Sabag Montiel, o homem acusado de tentar matar Cristina Kirchner – Crédito: La Nacion/Reprodução

https://www.youtube.com/watch?v=gc8XX0Sh2Go

 

Candidatos condenam ataque

O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva prestou solidariedade à Kirchner, “vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade”.

“Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio politico que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas”, publicou o petista.

Ciro Gomes, do PDT, disse que fica “a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos”.

“O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará”, tuitou Ciro.

Candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet disse que é preciso dar um basta na violência política no Brasil e na Argentina. “As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições”.

Sofia Manzano, do PCB, prestou “total solidariedade com Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina, vítima de tentativa de assassinato”.

Para Felipe D’Avila, do partido Novo, “não há divergência ideológica que justifique ou normalize qualquer ato de violência”. O presidenciável ainda destacou que a “violência da cena impressionou a todos nós” e considerou o ato “inaceitável”.

Soraya Thronicke (União) disse que “não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta 5ª lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós”.

 

Presidente nacional do Unidade Popular pelo Socialismo (UP), o candidato Léo Péricles escreveu que “para deter essa escalada fascista, que não respeita leis e democracia, temos que seguir a reação do povo Argentino. Dia 07/09 temos que ocupar as ruas em todo Brasil”.

“Ações violentas para silenciar opositores políticos, ligadas à ultradireita e suas ameaças autoritárias, como tem ocorrido aqui e na Argentina, são inaceitáveis. São ataques às liberdades democráticas”, publicou Vera Lúcia (PSTU). “Os trabalhadores devem repudiar a tentativa de assassinato de C. Kirchner”.

O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) lamentou o episódio dizendo e disse esperar “que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele ou de alguém, porventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo”. “Apesar de eu não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Nós temos coração, nós queremos o bem. Lamento o ocorrido”, disse a jornalistas durante visita à Expointer, feira agropecuária em Esteio (RS).