O radialista Célio Alves divulgou, através das suas redes sociais, uma nota em que afirma que vai recorrer da condenação do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Ele foi acusado de violência política de gênero, em um episódio envolvendo a deputada estadual Camila Toscano (PSDB).
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Na publicação, Célio garante que foi inocentado na primeira instância e, por isso, vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) condenou Célio Alves (PSB), comunicador e pré-candidato a vereador de Guarabira, por violência política de gênero cometida contra a deputada estadual Camila Toscano (PSDB).
SAIBA MAIS:
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O caso aconteceu em 2022, quando Célio afirmou em uma entrevista de rádio que Camila parecia uma digital influencer e só se importa com aparências, roupas e maquiagem. “Ele queria desqualificar o meu trabalho”, afirmou Camila.
Na época, ambos eram pré-candidatos ao cargo de deputado estadual e segundo Camila, o discurso de Célio tinha o intuito de desmerecer o trabalho e dificultar a campanha dela.
NOTA
1. Eu fui INOCENTADO em decisão de primeira instância prolatada pela juíza eleitoral, que ouviu as partes e examinou as provas por elas apresentadas.
2. O relator, no Tribunal Regional Eleitoral, votou pela manutenção integral da sentença da juíza eleitoral, tendo havido entendimento diferente da maioria.
3. Da decisão do TRE, a DEFESA RECORRERÁ ao Tribunal Superior Eleitoral, onde haveremos de PROVAR a minha INOCÊNCIA, restabelecendo a decisão da juíza da 10ª Zona Eleitoral que havia me INOCENTADO.
4. Reitero que nutro o mais republicano respeito pelo TRE da Paraíba e por sua Presidência, tendo inexistido qualquer comportamento inadequado para com a Corte Eleitoral ou com quem quer que seja, o que restará devidamente esclarecido no foro e momento oportunos.
5. Seguirei normalmente com a minha atuação política em Guarabira, onde SEREI CANDIDATO A VEREADOR, submetendo-me ao JULGAMENTO DAS URNAS. A minha luta em defesa do povo de Guarabira jamais vai cessar.
6. VOTEI EM MULHERES EM 11 ELEIÇÕES, para vereadora, prefeita, deputada estadual, senadora, vice-governadora, vice-presidente e presidente da República. Posicionei-me contra o golpe que tirou o mandato da única mulher eleita presidente do país. Continuarei a defender a participação da mulher na política, bem como de negros, pobres e de outros segmentos da sociedade que, historicamente, não têm voz nos espaços e instituições públicos.
7. A luta em favor da presença da mulher na política é uma causa nobre, nunca devendo servir de instrumento de disputa político-eleitoral. Por essa razão, estranho que algumas vozes que se levantam agora tenham silenciado totalmente quando o mesmo tipo de acusação ocorreu contra um senador paraibano e um prefeito de uma grande cidade do estado, tão somente por serem do mesmo grupo político.