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Conselheiros tutelares acionam Ministério Público para tirar de Pâmela Bório a guarda do filho menor de idade
17/01/2023 / 13:00
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Conselheiros tutelares de várias regiões de João Pessoa assinaram, conjuntamente, uma representação entregue ao Ministério Público da Paraíba contra Pâmela Bório, ex-primeira dama da Paraíba e suplente de deputada federal.

No documento, que a CBN Paraíba teve acesso, confirmado pelo Conversa Política, eles pedem que o MPPB entre com uma ação para tirar da ex-primeira dama a guarda do filho de 12 anos.

A criança foi levada pela mãe aos atos golpistas, em Brasília, no último dia oito de janeiro, quando milhares de pessoas invadiram a Praça dos Três Poderes e vandalizaram os prédios do poder Executivo, Legislativo e Judiciário.

Na ocasião, ela gravou vídeos com o filho e publicou nas redes sociais. De acordo com os conselheiros, além de cometer crimes contra as instituições democráticas e o Estado Democrático de Direito, Pâmela foi negligente e, entre outras infrações, expôs o adolescente a situação ridícula e vexatória, cometendo crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os conselheiros pedem que o adolescente seja entregue preferencialmente aos cuidados do pai, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), ou a outro membro da família, que possa garantir proteção.

“No caso em questão, a senhora Pamela Bório demonstra por suas ações, acreditar que os crimes praticados no último dia 08/01, são legítimos, o que nos faz temer pelo bem estar e garantia da segurança e integridade do adolescente […] por isso entendemos que seja mais seguro que a criança seja afastada da senhora Pâmela Bório na condição de violadora dos direitos do próprio filho, enquanto se esclarecem os fatos e se garanta a plena proteção do adolescente, sendo este entregue preferencialmente ao pai senhor Ricardo Coutinho, ou a outro membro da família extensa, que possa garantir a devida proteção como entender o juizo competente”, afirmam os conselheiros.

O pedido já está em tramitação no MP, de acordo com consulta processual.

Com informações do blog Conversa Política