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“Expectativa é que sejam responsabilizados por seus crimes”, diz Tárcio sobre ação do PSOL aceita pela PGR
17/02/2023 / 15:44
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável ao pedido impetrado pelo PSOL Paraíba junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que parlamentares e figuras públicas paraibanas sejam investigadas por possível instigação e apoio aos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília (DF).

Em entrevista ao programa F5, nesta sexta-feira (17.02), o dirigente partidário e ex-candidato ao governo da Paraíba, Tárcio Teixeira afirmou que a expectativa do partido é fazer com que os citados na ação sejam “responsabilizados e responsabilizadas pelos seus crimes”.

“Essa relação deles aí agora [com os atos golpistas] é com o judiciário, com a polícia, que precisa fazer essa investigação. O papel do PSOL foi feito e a gente vai seguir monitorando e acompanhando pra que a gente passe a viver uma normalidade no nosso país”, afirmou.

A ação produzida pelo advogado do PSOL e dirigente da legenda, Olímpio Rocha, tem como alvos os deputados Wallber Virgolino e Cabo Gilberto, a vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia, a ex-primeira dama da Paraíba Pâmela Bório e o ex-candidato a governador Nilvan Ferreira.

“Nós acompanhamos as ações desses parlamentares e no dia 8 de janeiro, com todos aqueles atos terroristas que aconteceram em Brasília, com o vandalismo que aconteceu, com o quebra quebra, com a depredação do patrimônio público, acompanhando as redes vimos a instigação, o incentivo dessas figuras […] então nós juntamos esse material no processo e com as investigações nós vamos saber se além de apoiar, de bater palma, de incentivar esse tipo de ação, se eles têm relação também enviando representações pra Brasília, mandando seus assessores, se eles foram de forma individual porque quiseram ou se foram porque foram bancados por essas pessoas… se essas pessoas como Nilvan, Cabo Gilberto, Wallber financiaram diárias, financiaram ônibus ou algo do tipo, tudo isso quem vai dizer se aconteceu ou não é o judiciário”, disse Tárcio.

O advogado Olímpio Rocha compartilhou a conclusão do parecer do subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos: