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Jenna Ortega deixa elenco de ‘Pânico 7’ após demissão de Melissa Barrera por comentários pró-Palestina
23/11/2023 / 10:58
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Um dia após a notícia de que Melissa Barrera foi demitida de “Pânico VII”, o filme sofre outra importante perda no elenco: Jenna Ortega. A revista “The Hollywood Reporter” informou que a atriz já teria avisado aos produtores do filme há meses que não teria a intenção de voltar ao papel de Tara Carpenter.

Ortega e Barrera interpretaram as irmãs Carpenter em “Pânico” (2022) e “Pânico VI” (2023), e eram vistas como parte importante da revitalização da franquia.

Desde que estrelou “Pânico”, Ortega viu sua popularidade crescer muito em Hollywood após protagonizar “Wandinha”, razão pela qual teria perdido interesse em dividir protagonista na saga de terror.

A atriz Melissa Barrera foi demitida da franquia “Pânico” em razão de postagem nas redes sociais sobre o conflito Israel x Hamas.

“Gaza está sendo tratada atualmente como um campo de concentração”, escreveu a atriz em post nos Stories do Instagram. “Encurralar todos juntos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água… As pessoas não aprenderam nada com a nossa história. E assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. ISSO É GENOCÍDIO E LIMPEZA ÉTNICA.”

Produtora responsável pela saga “Pânico”, a Spyglass se pronunciou oficialmente em comunicado divulgado pela Variety. O estúdio caracterizou o conteúdo da atriz como antissemita. “Temos tolerância zero com o anti-semitismo ou com o incitamento ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, à limpeza étnica, à distorção do Holocausto ou a qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente os limites do discurso de ódio.”

Após a demissão, Melissa Barrera se manifestou: “Em primeiro lugar, condeno o antissemitismo e a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de qualquer tipo contra qualquer grupo de pessoas”, escreveu em seu Instagram, em resposta à alegação.

“Como latina, uma mexicana orgulhosa, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me permite o privilégio de ser ouvida e, portanto, tenho tentado usá-la para aumentar a conscientização sobre questões que me interessam e para emprestar minha voz àqueles que estão em necessidade”, continuou. “Todas as pessoas nesta terra – independentemente da religião, raça, etnia, género, orientação sexual ou estatuto socioeconómico – merecem direitos humanos iguais, dignidade e, claro, liberdade.”

“Acredito que um grupo de pessoas NÃO é a sua liderança e que nenhum órgão governamental deve estar acima das críticas”, continuou, referindo-se a postagens em que ela criticou o governo israelense. “Rezo dia e noite para que não haja mais mortes, que não haja mais violência e que haja coexistência pacífica. Continuarei a falar em nome daqueles que mais precisam e continuarei a defender a paz e a segurança, os direitos humanos e a liberdade. O silêncio não é uma opção para mim.”

F5 Online com informações do jornal O Globo