O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou a ‘lista suja’ do trabalho escravo, publicada nesta segunda-feira (7), que inclui empregadores envolvidos na exploração de trabalhadores em condições análogas à escravidão.
Na Paraíba, nove nomes foram inseridos, sendo a maioria relacionada a pedreiras na zona rural de Campina Grande. Ao todo, 47 trabalhadores foram resgatados ou identificados em condições precárias.
Um dos casos mais relevantes é de Adriano Gomes Leal, da Pedreira do Sítio Covão, onde 23 trabalhadores estavam em condições degradantes.
Outro nome que chama a atenção na ‘lista suja’ é o do ex-vereador de Campina Grande, Cícero Rodrigues da Silva, responsável pela Pedreira do Sítio Gravatinho, onde cinco trabalhadores foram vistos em situação de trabalho degradante
Outros nomes na lista incluem Iremar Silva Lima, que explorou dois trabalhadores, e Manuel Gomes Barbosa, que foi responsável pela exploração de seis na mesma pedreira.
Já na Pedreira do Sítio do Buraco do Bosque, Cristóvão da Silva Farias e Edvaldo Farias Gurjão foram apontados por explorar, respectivamente, oito e um trabalhador.
No bairro São José, em Campina Grande, um trabalhador foi resgatado de condições análogas à escravidão sob a responsabilidade de Djalma Inácio da Silva.
Em Alagoa Grande, Joilda de França Albuquerque aparece na lista com um trabalhador em condições irregulares. Além dela, Jésila Meyre de França Albuquerque, da mesma família, foi incluída por estar envolvida na exploração de um trabalhador em sua residência, que foi alvo de investigação
Com informações do G1 Paraíba ~