O plano de saúde Prevent Senior informou, em comunicado aos beneficiários, que o chamado “kit COVID-19”, composto por medicamentos como cloroquina e ivermectina não são eficazes contra o vírus. Estes remédios nunca tiveram a eficácia comprovada. A rede é acusada de, sem o consentimento dos pacientes, testar estas substâncias e esconder ocorrências mortes a partir de testes com resultado não almejado.
A manifestação da Prevent Senior a respeito do “kit COVID” ocorreu nessa segunda-feira (29/11), mais de um mês depois de a empresa assinar um acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Um dos termos do acordo firmado diz respeito em 22 de outubro deste ano diz respeito justamente ao comprometimento do plano de saúde em vetar os medicamentos cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e invermectina.
A empresa, contudo, afirma no comunicado que os resultados “não correspondiam efetivamente a uma pesquisa científica, limitando-se a dados obtidos internamente para fins estatísticos”. Em outro trecho, ela diz: “Inexiste qualquer pesquisa científica realizada pela Prevent Senior que ateste a eficácia de algum tipo de tratamento precoce ou preventivo para pacientes suspeitos, confirmados ou mesmo sem COVID-19”.
No Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre MPSP e Prevent Senior também constam outros pontos. Proibição de tratamentos experimentais sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fiscalização própria do plano de saúde por meio de ouvidores, veiculação de avisos para esclarecer que não fez nenhuma pesquisa que tenha atestado a eficácia do “kit-covid” e a manutenção dos diagnósticos de pacientes e não-alteração das declarações de óbitos são alguns dos outros.
Com informações Estados de Minas