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Nasa lança satélite para localizar fontes de gases de efeito estufa; saiba mais
20/08/2024 / 11:18
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Um satélite que irá identificar, localizar e medir emissões de gases que provocam efeito estufafoi lançado pela Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos) a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9 na última sexta-feira (16).

O Tanager-1 se comunicou com os controladores na Terra no mesmo dia que entrou em órbita e levou consigo uma tecnologia de espectrômetro de imagem desenvolvida no Jet Propulsion Laboratory da agência norte-americana. Quando obtidas, as informações do satélite ficarão disponíveis para o público, ajudando na criação de soluções para o controle das mudanças climáticas.

Uma vez funcionando plenamente, o satélite irá medir os comprimentos de luz refletidos na superfície da Terra, identificando os compostos metano e dióxido de carbono.

A tecnologia de espectrômetro identifica as “impressões digitais” deixadas pelo gás ao absorver diferentes comprimentos de onda de luz — dizendo se eles estão presentes na atmosfera do planeta ou não.

A condução do projeto foi da Carbon Mapper Coalition, organização sem fins lucrativos focada em facilitar ações que diminuem as emissões de gases de efeito estufa. Riley Duren, o CEO da organização, disse que: “ao detectar, identificar e quantificar superemissores e tornar esses dados acessíveis aos tomadores de decisão, podemos impulsionar ações significativas em todo o mundo para reduzir as emissões agora.”

O satélite Tanager-1 está previsto para escanear cerca de 130 mil quilômetros quadrados da superfície da Terra por dia, o que permitirá a condução de estudos produzidos pelos cientistas da Carbon Mapper e de todo o público, já que os dados das plumas estarão disponíveis online no portal de dados da organização.

O metano e o dióxido de carbono são os gases de efeito estufa que mais contribuem para as mudanças climáticas — e vêm, em grande parte, de indústrias de combustíveis fósseis, agricultura e gestão de resíduos.

No comunicado à imprensa, a Nasa revelou que dados recentes mostraram que existem 50% mais dióxido de carbono na atmosfera do que em 1750.

*Com informações da CNN Brasil