Depois de dois dias de muita polêmica, o prefeito Cícero Lucena e o vice Léo Bezerra anunciaram nesta terça-feira (28), a solução para que o jovem Salomão do Nascimento Régis, retome o tratamento contra o câncer no Hospital Napoleão Laureano.
Cícero escalou o vice-prefeito para, ao lado do presidente da Fundação Napoleão Laureano, Marcelo Lucena, destravar questões burocráticas que são um “câncer” de qualquer gestor público ou privado neste país.
Ao invés de papel, caneta e ofícios infindáveis, acionaram o Superintendente da CGU na Paraíba, Severino Queiroz para encontrar uma saída legal e atender Salomão e os demais pacientes do jeito que o sistema permite.
Casos assim são uma rotina no serviço público brasileiro, não por culta dos gestores, mas por um modelo que burocratiza para evitar desvios e que no final das contas não combate a corrupção e nega o apoio público a quem mais precisa.
Muitos que jogam a culpa nas costas de Cícero são os menos que defendem que o poder público tenha controle absoluto de tudo e de todos. Ora, quem controla tudo, não controla nada, como diria o guru de gestão Vicente Falconi.
Cícero agiu certo em resolver o problema pontual. Mas, para combater essa burocracia é preciso diminuir a onipresença do Estado em várias esferas da vida coletiva. Ou vamos continuar fingindo que tudo funciona bem e quando a bomba explode a gente joga pedra no governante de plantão?